quarta-feira, 10 de novembro de 2010

POESIA CLASSIFICADA PARA A ETAPA REGIONAL DA OLIMPÍADA DE LÍNGUA PORTUGUESA

ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA PROFESSOR MANSUETO BOFF

ALUNA: GABRIELA TONIELO – TURMA 502

PROFª HELENA BOFF ZORZETTO

ENCANTOS DA MINHA TERRA

O SOL NASCE CEDINHO

POR ENTRE AS MONTANHAS GIGANTES

SURGE UM NOVO DIA

NUM LUGARZINHO BEM DISTANTE.

ONDE O RIO É DE ÁGUAS CRISTALINAS

COM PEIXES A BRINCAR

POR ENTRE AS PEDRAS LISAS

VÃO, ESCORREGAM, DESLIZAM,

BUSCAM UM NOVO LUGAR.

O VENTO CORRE VELOZ

PARECE ESTAR COM PRESSA

PASSA PELO LAVRADOR

DE MÃOS GROSSAS, CALEJADAS

CUIDANDO DA TERRA AMADA,

LANÇANDO A SEMENTE AO SOLO

PARA ALIMENTAR NOSSO POVO.

A VACA NO POTREIRO

ALIMENTO VEM NOS DAR

A GALINHA NO POLEIRO

TEM OVOS FRESQUINHOS

QUE PRESENTE! ESTÃO NOS NINHOS!

TRABALHO SEMPRE TEM

AFAGAR A TERRA...

MILHO PARA PLANTAR...

TODA BOA COLHEITA

BOA RENDA PRECISA NOS DAR.

O AGRICULTOR NÃO PARA,

GOSTA DO TRABALHO, DA LIDA

AMA A TERRA E DELA CUIDA.

SE NÃO TEM NADA PARA FAZER

VAI CUIDAR DO POMAR.

OS FRUTOS DESSA TERRA

GOSTOSOS DE SABOREAR

SÃO FRUTOS SABOROSOS

COLHIDOS NOS PÉS

SEMPRE CARREGADOS

COLORIDOS E FRESQUINHOS

GARANTO, VOCÊS VÃO GOSTAR!

AO ANOITECER,

O SOL SE DEITA, DORME SERENO,

DANDO LUGAR AO BRILHO DO LUAR

E O CÉU BORDADO DE ESTRELAS

TODA NOITE É ILUMINADO

SOMENTE OS GRILOS BUSCAM SEU ESCONDERIJO.

ESTE É O LUGAR ONDE EU VIVO

TEM DIFICULDADES PARA ENFRENTAR

MAS TEM COISAS BOAS QUE NOS ALEGRAM

É UM LUGAR LINDO, UM ENCANTO

QUE VOCÊ NEM PODE IMAGINAR.

terça-feira, 6 de abril de 2010

PARTICIPAÇÃO NO PROGRAMA RÁDIO ESCOLA - PAULO GONÇALVES - RÁDIO RURAL



Professora mostra as pulseirinhas

A professora Neura Mora mostrou as pulseirinhas do sexo. O tema provoca debate nas escolas e na sociedade em geral.





Professora e aluna falam sobre as pulseirinhas do sexo

A orientadora pedagógica da Escola Básica Estadual Mansuetto Boff, Neura Mora e a presidente do Grêmio Estudantil do educandário, Sabrina Slongo da Silva, abordaram um tema polêmico no programa “Rádio Escola” – as pulseirinhas do sexo. O assunto tem preocupado pais e educadores. Em Navegantes e Joinville, estão sendo criadas leis para proibir a brincadeira nas escolas.
A tendência é de que as demais cidades sigam o mesmo exemplo. As pulseiras trazem à tona a importância de que o tema sexualidade seja debatido abertamente em sala de aula. Para a professora Neura Mora, mais do que proibir é preciso conscientizar os alunos. As coloridas pulseiras de silicone, agora promovidas “a
pulseiras do sexogeraram entre os adolescentes e os pais destes, o maior burburinho desde que começaram a aparecer na imprensa artigos que as associam a mensagens de caráter sexual. Usando uma pulseira de determinada cor, a adolescente através de um jogo indica até onde quer ir nos carinhos ou mesmo na atividade sexual.

PROJETO AFETIVIDADE, SEXUALIDADE E DROGAS

Pulseirinhas do Sexo
Conhecidas como pulseirinhas do sexo, são coloridas, sendo que cada cor tem um significado, um grau de intimidade.
No Estado de Santa Catarina, há cidades que já aprovaram Lei que proíbe as pulseirinhas do sexo:
1ª cidade – Navegantes
2ª cidade – Joinvile
Em andamento, Itajaí.
Quem usa estas pulseirinhas entra em um jogo erótico, que funciona da seguinte maneira: a pulseirinha é estourada e o jovem que a estava usando deve cumprir o que a cor determina. Isso significa que o jovem, ao usar este acessório, está dizendo: “Sim, eu quero participar deste jogo” e fica à sua mercê.
O significado das cores:
AMARELA: abraçar;
ROSA: mostrar o peito;
LARANJA: morder com carinho;
ROXA: beijar com a língua;
VERMELHA: fazer dança erótica;
VERDE: chupar o pescoço;
BRANCA: a menina decide;
AZUL: a menina faz sexo oral;
ROSA-CLARO: o menino faz sexo oral;
PRETA: fazer sexo;
DOURADA: todos os itens acima.
Estas pulseirinhas resumem o “currículo sexual da pessoa”. Então, como trabalhar esta questão com o jovem?
Em nossa Escola é proibido, porém, além de proibir, passamos nas salas de aula, refletindo com os alunos sobre que valor estou dando ao meu corpo e que este valor passa pela auto-estima de cada um.
Enaltecemos também a questão do amor, do namoro, de que todos terão uma vida sexual, mas que seja no momento certo, com respeito e não de qualquer jeito, com qualquer um, em qualquer lugar.
Esse jogo está preocupando muito porque há jovens usando as pulseirinhas e levando na brincadeira. Acham que não vão precisar fazer o que a cor determina, quando alguém estourar a pulseira... Assim, já há casos de estupro e espancamentos de jovens que não quiseram cumprir com sua parte no jogo.
Além da questão da violência, refletimos com nossos alunos o risco de DSTs, onde o jovem muito cedo adquire uma doença que não tem cura e precisa se tratar, muitas vezes por toda vida.
Também a AIDS, embora o tratamento esteja muito mais eficaz é uma doença gravíssima, que não tem cura e vem aumentando muito entre as meninas.
Este jogo das pulseirinhas é um dos inúmeros jogos/códigos que os jovens praticam. Há outros, como por exemplo das camisetas. Quem usa camiseta preta mostra o peito para os colegas da esquerda; quem usa camiseta branca mostra o peito para os colegas da direita.
Então veja, proibir somente, não é o suficiente, pois o jovem vai inventar/criar outros códigos. A criança, o adolescente e o jovem devem saber dos perigos e ter força pra dizer: “Eu não quero isso para mim!”, pois muitos acabam usando para não se sentirem excluídos do grupo. E a força do grupo, dos amigos, é muito grande.
Precisamos conscientizar e orientar a criança e o jovem. E muitas vezes esse conscientizar passa pelo proibir sim! A função da Escola, da Família, dos Meios de Comunicação é informar, jamais deixando de cumprir esta função.
Também a figura de autoridade do pai, da mãe, da escola e outras organizações sociais, devem estar bem definidas e muito claras!! Autoridade mesmo!! O jovem não deve ter opção nestes casos.
Dar muitas opções para a criança e o jovem vai torná-los adultos inseguros, que não sabem diferenciar o certo e o errado, não conseguindo se posicionar diante das questões em que irá se deparar em sua vida.
Concluindo, gostaria de ressaltar a fala do Especialista em sexualidade: José Cláudio Diniz, onde o mesmo afirma (e isso vem de encontro com nossa prática na Escola Mansueto Boff): “Orientar os jovens que as pulseiras são apenas uma manifestação das relações de amizade e a questão da sexualidade não deve ser tratada por meio de pulseiras coloridas. Pais e professores não devem associar o sexo a algo ruim e sim explicar que o sexo é algo bom mas não nessa idade”.
Informar, conscientizar e posicionar-se, são tarefas do Educador, Pais e Instituições.

NEURA MORA
ESPECIALISTA EM ASSUNTOS EDUCACIONAIS DA EEB PROFESSOR MANSUETO BOFF