terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Poema de João Arthur - Classificado para fase nacional


ENCANTOS ALÉM DA MINHA JANELA

Além da minha janela
Vejo o maior espetáculo da natureza
É o retrato da minha Terra
Carregado de imensa beleza

O rei do terreiro imponente
Bate as asas até estremecer
Abre a garganta e canta 
Anuncia o alvorecer

O sol surge majestoso
Iluminando toda a terra
Em meio à grama macia
A missão do orvalho se encerra

O vento passa correndo
Passa de casa em casa
Leva poeira da estrada
Parece um anjo de asas

Por trás das verdes colinas
Alegrando toda a floresta
Brincam as borboletas meninas
Deixando a natureza em festa

A saracura bailarina
Baila seu corpo elegante
No pequeno riacho a correr
Em suas águas refrescantes

O rio é um grande atleta
Nele, peixes brincam a nadar
Corre velozmente, com pressa
Seu destino é o grande mar

Na mata verde e frondosa
A melodia dos pássaros é calma
É uma corrente musical harmoniosa
Que toca na minha alma

O mugido das vacas no curral
Chama o agricultor experiente
Para o leite fresquinho tirar
Alimento de toda essa gente

O agricultor da pele queimada
Acaricia a terra com leveza
Mão calejada lança a semente
Eis o mistério da natureza!

Na roça farta o milharal
Milhares a perder de vista
Soldados verdes enfileirados
Anunciam a grande conquista

À tardinha, na hora da Ave Maria
Faz uma pausa o agricultor
Com a natureza em harmonia
Agradece ao Criador

Terra, animais e homem
Tudo está em sintonia
E essa corrente harmoniosa
Faz parte do meu dia a dia

Esse é o lugar onde vivo
Concórdia de encantos mil
Terra de tamanha beleza
Um pedacinho do Brasil

Fecho minha janela, adormeço
Sonho com um novo dia pela frente
Sinto um sopro divino e forte
A tocar o coração dessa gente.

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